Atos Eleitorais entre 1911-1925

[indexTimeline years=”1911,1913,1915,1918,1919,1921,1922,1925 “]
[startIndexSection name=”1911”]
28 de Maio
220 deputados. 91 nomeados por não haver candidaturas da oposição.
28.05.1911

Nas eleições para a Assembleia Constituinte, de 28 de Maio de 1911, ainda se apresenta unido o PRP que não têm oposição na esmagadora maioria dos círculos. Basta recordar que o PS, apresentando-se em 12 círculos, apenas recolheu uns escassos 4000 votos, sem conseguir eleger um único deputado.

As eleições decorreram nos termos dos decretos com força de lei de 14 de março, 5 e 20 de abril, bem como de 11 e 13 de maio de 1911, da responsabilidade do ministro do interior, António José de Almeida. Estabeleciam-se 47 círculos eleitorais no Continente, 4 nas ilhas e 11 nas colónias. Cada círculo continental abrangia em média 116 883 habitantes, reunindo, também em média, cinco concelhos. O sufrágio era secreto, facultativo e directo.

Vigorava o regime da  lista incompleta, escrutínio de listas de 3 nomes para a eleição de 4. Seguia-se o método de Hondt em Lisboa e no Porto. Em cada uma destas duas cidades, havia dois círculos, cada um com dez deputados. O sufrágio era quase universal, capacitário. Com efeito, deu-se o alargamento da condição de eleitor a cidadãos com mais de 21 anos que soubessem ler e escrever ou que, não o sabendo, fossem chefes de família há mais de um ano.

Mas o modelo eleitoral utilizado pouco tinha a ver com o tradicional programa sufragista dos republicanos, mantendo-se o essencial da ignóbil porcaria de Hintze Ribeiro, porque os republicanos temiam as massas rurais. Daí que Sampaio Bruno, tal como Alexandre Herculano por ocasião da primeira lei eleitoral da Regeneração, tenha relembrado que ninguém tinha pedido o certificado de instrução primária aos que tinham ido morrer à Rua de Santo António e à Rotunda. Mas o governo republicano sentia a hostilidade da província e preferia os grandes círculos plurinominais e as listas colectivas.

Quando em O Mundo a ala radical do partido, em nome da tradição federalista, criticou António José de Almeida, este veio a terreno em 17 de março dizendo que o modelo havia sido proposto pelo Governo bem como pelo directório e pela junta consultiva do partido, com o apoio das comissões municipal e paroquiais de Lisboa,  pelas outras comissões locais, pelos presidentes de câmara e pelos dezoito governadores civis do continente.

Dos 220 deputados previstos, 91 foram efectivamente  nomeados, porque segundo o decreto de 14 de março, considerou-se desnecessária a realização do acto eleitoral nos círculos onde não se apresentassem candidaturas da oposição. Contudo, apesar de não haver candidatos da oposição em Lisboa, realizou-se aí o acto eleitoral, face aos protestos desencadeados.

47ª eleição geral
1ª eleição geral da I República
Eleições para a Assembleia Nacional Constituinte

Vitória dos propostos pelo governo provisório da república. Esmagadora maioria dos candidatos do Partido Republicano Português. 846 801 eleitores (14,2 % da população total; 57,4% dos eleitores). 250 000 votantes. Assembleia Nacional Constituinte, que esteve reunida de 19 de Junho a 18 de agosto. Congresso da República, depois dessa data. A feitura das listas coube ao Governo Provisório. Partido Socialista apresenta-se em 11 círculos obtendo apenas 4 000 votos. 91 deputados foram efectivamente nomeados, porque segundo o decreto de 14 de março considerava-se desnecessário o ato eleitoral nos círculos onde não se apresentassem candidaturas da oposição.

Apesar de não haver candidatos da oposição em Lisboa, realizou-se aí o acto eleitoral. Numa primeira fase havia 229 deputados do Partido Republicano Português, 3 independentes e 2 socialistas. 204 deputados fora dos círculos plurinominais de Lisboa e do Porto (nestes 30 deputados) com 48 deputados em representação das minorias. Numa segunda fase, os deputados do PRP dividem-se: 121 passam para o chamado bloco dos apoiantes de António José de Almeida e Brito Camacho; 86 apoiam Afonso Costa. Com a divisão do bloco, em dezembro de 1912,  havia:

60 deputados democráticos
34 evolucionistas
25 unionistas
19 independentes
3 socialistas
1 Integridade Republicana
24 de agosto: Eleições presidenciais
Manuel de Arriaga eleito presidente da república

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[startIndexSection name=”1913″]
 
16 de novembro
Lei eleitoral de 3 de julho de 1913. Eleição para a vaga de 37 deputados. 34 para os democráticos. As eleições realizaram-se apenas em 28 círculos.
1913Vitória dos democráticos sob o governo de Afonso Costa. 397 038 eleitores. 150 000 votantes. 33 democráticos. 2 evolucionistas vencem em Coimbra e na Figueira da Foz. 2 unionistas vencem em Angra do Heroísmo.
Em Lisboa:
7 095 votos para os democráticos
1065 para os evolucionistas
514 para os unionistas
383 para os socialistas

No Porto:
6 837 votos para os democráticos
902 para os evolucionistas
671 para os socialistas
399 para os independentes
362 para os unionistas
Nova composição da Câmara dos Deputados (153):
68 deputados democráticos
41 evolucionistas
36 unionistas
6 independentes
2 socialistas
Senado (71):
24 democráticos
16 evolucionistas
18 unionistas
6 independentes
2 socialistas

Instalado o novo regime republicano e definida que ficou a equipa da governança, deu-se uma imediata redução do número de eleitores. Assim, pela Lei nº 3 de 3 de julho de 1913, o poder de sufrágio restringiu-se aos cidadãos maiores de 21 anos que soubessem ler e escrever, formalizando-se a condição masculina, não referida expressamente na primeira lei eleitoral republicana. Ficaram também excluídos os militares no ativo e os membros dos corpos de polícia cívica, bem como os condenados por crime de conspiração contra a República.

A generosidade sufragista de 1911 que criou um colégio eleitoral potencial de 846 801 cidadãos, contra os 695 471 recenseados de agosto de 1910, mas inferiores a anteriores colégios eleitorais monárquicos, foi drasticamente reduzida para os 471 557 recenseados de 1915. Mesmo a boa intenção de 1911 apenas correspondeu a 250 000 votantes contra os 450 260 de 1908, porque as eleições ocorreram apenas em 26 círculos.

Em 16 de novembro de 1913 realizaram-se eleições legislativas para as vagas de 37 deputados, em 28 círculos, com 397 038 eleitores e 150 000 votantes, conquistando os democráticos 34 desses lugares. Foi invocando este pretexto que os unionistas de Brito Camacho retiraram o apoio parlamentar que davam ao governo, com o argumento de tal já não ser necessário.

Eleições autárquicas. Em 30 de novembro, nas eleições para os corpos administrativos, nova euforia vitoriosa dos afonsistas que conquistaram 205 das 291 vereações, constituídas exclusivamente por militantes democráticos. A oposição apenas conseguiu 68. Aliás, em Lisboa, os mesmos democráticos obtiveram 10 830 dos 15 346 votos apurados.

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[startIndexSection name=”1915″]
 
13 de junho
Lei de 1 de junho de 1915. 106 democráticos. 26 eveolucionistas. 15 unionistas. 2 socialistas. 1 católico. 6 independentes.
L

Emitida a nova lei eleitoral no dia 1 de Junho, as eleições realizam-se menos de duas semanas volvidas e a menos de um mês de um sangrento golpe de Estado. A nova lei eleitoral, aliás, concedia direito de voto aos militares no ativo, conforme fora consagrado no decreto eleitoral de Pimenta de Castro e garantia 44 deputados às minorias no continente e ilhas (face a um universo de 149 deputados desse conjunto).

Era inevitável a consagração do poder estabelecido, com vitória esmagadora dos democráticos (63% dos votantes no continente e 55% nas ilhas), isto é, 106 deputados e 176 939 votos, com maiorias em todos os círculos, à exceção de Angra do Heroísmo, círculo binominal, onde empatam com os unionistas.

Em segundo lugar ficam os evolucionistas, com 26 deputados e 62 845 votos, isto é, 23% no continente. Em terceiro lugar, os unionistas, com 15 deputados e 41 865 votos (14% no continente, mas 36% nas ilhas). Seguem os socialistas, com 2 deputados, mas apenas 5 141 votos. Se em Lisboa não passam dos 4% (924 votos), eis que no Porto atingem os 12% (1 379 votos), obtendo aqui a minoria. Os católicos conseguem 1 deputado, o padre António Augusto de Castro Meireles, futuro bispo do Porto, pelo círculo de Oliveira de Azeméis, onde conseguem 32%. No total do continente, conseguem 11 463 votos, cerca de 4% dos votantes. Têm 22% em Braga, 18% em Guimarães, 10% em Chaves e 17% em Leiria.

Finalmente há 6 deputados independentes, com um total de 17 698 votos. Mas em Lisboa são derrotadas as candidaturas independentes de Almeida Lima e Ricardo Covões. Destaque para as abstenções em Lisboa, onde há apenas 22 876 votantes, isto é 59,5% de abstenções.

Houve apenas, em todo o continente, 282 387 votantes para um universo de 471 557 eleitores, face a uma população de cerca de seis milhões de habitantes. Em Lisboa, os democráticos obtiveram 15 622 votos; os evolucionistas, 5061; os unionistas, 1 437; os socialistas 924 e os independentes, 183. No Porto, os democráticos, 8 599; os evolucionistas, 1037; os unionistas, 409; os socialistas, 1379 e os independentes, 329. Idênticas as percentagens dos diversos partidos na eleição dos 68 senadores, com 45 para os democráticos, 11 para os unionistas, 9 para os evolucionistas, 6 para os independentes, 2 para os socialistas e 1 para os católicos (o padre António José da Silva Gonçalves, por Braga).

O Congresso da República ia assim enfrentar os desafios das circunstâncias de guerra, com os monárquicos sem representação parlamentar e com uma restrita representação de socialistas e de católicos.

48ª eleição geral.
2ª eleição geral da I República.

Vitória dos democráticos. População no continente e ilhas segundo o censo de 1920 é de 6 032 991. 471 557 eleitores no Continente. A ratio deputado/ população é de 1/40 334. Em Lisboa, 56 392 eleitores. No Porto, 24 252 eleitores. 8 deputados eleitos pelos círculos binominais de Angra do Heroísmo, Cabo Verde, Angola e Moçambique, onde não havia representação das minorias. De um conjunto de 149 deputados (no continente e ilhas), eram garantidos 44 à representação das minorias. 282 387 votantes no Continente. 163 deputados. Em Lisboa, 22 876 votantes (59,5% de abstenções). No Porto, 8 599 votantes.

Democráticos

106 deputados democráticos (169 139 votantes no Continente 63% dos votantes e 38% dos recenseados). Em Lisboa, 15 622 votantes; no Porto, 8 599. 45 senadores.

Evolucionistas

26 deputados evolucionistas (62 845 votantes no Continente 22% dos votantes e 13% dos recenseados). Em Lisboa 5061 votos; no Porto, 1037. 9 senadores.

Unionistas

15 unionistas (37 746 votantes no Continente 15% dos votantes, 9% dos recenseados). Em Lisboa, 1 437 votantes; no Porto, 409. 11 senadores.

Socialistas

2 socialistas (4 818 votantes; 7% dos votantes, 4% dos recenseados). Em Lisboa, 924 votantes; no Porto, 1 379. 2 senadores.

Católicos

1 católico (Castro Meireles, pelo círculo de Oliveira de Azeméis). Os católicos conseguem no continente, 11 463 votantes, cerca de 4% dos votantes e 3% dos recenseados.1 senador. Na eleição suplementar de 15 de Julho de 1917 será eleito outro deputado católico, Diogo Pacheco de Amorim, pelo círculo de Braga.

Independentes
6 deputados. 6 senadores. São derrotadas em Lisboa as candidaturas dos independentes Ricardo Covões e Almeida Lima.
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[startIndexSection name=”1918″]
28 de abril: Eleições presidenciais e legislativas
Vitória dos sidonistas. Eleito Sidónio Pais, como presidente. Nacionais-republicanos com 108 deputados (total de 155) e 31 senadores (49 eleitos). Monárquicos, 37 deputados e 8 senadores. 5 deputados católicos. 5 independentes. Não concorrem os democráticos, os evolucionistas e os unionistas.
C

Eleições presidenciais e legislativas, segundo os decretos de 11 e 30 de março de 1918.

Câmara dos Deputados (155 membros). Senado (77 membros, dos quais 49 pelo eleitorado).

Nas presidenciais, eleito Sidónio Pais, o único candidato (513 958 votantes em cerca de 900 000 eleitores). Nas legislativas: Nacionais-republicanos: 108 deputados e 31 senadores; Monárquicos: 37 deputados e 8 senadores; 5 deputados independentes; 5 deputados católicos.

Estávamos em pleno sidonismo (desde 5 de dezembro de 1917). Constituído governo em 12 de dezembro de 1917, com três unionistas e dois centristas. 376 dias. Machado Santos no interior até 7 de março de 1918. Segue-se Forbes Bessa, até 15 de maio. Tamagnini Barbosa, até 9 de outubro. Sousa Ferreira, a partir de então. Demitem-se os ministros unionistas em 3 de março de 1918.

49ª eleição geral
1ª Eleição presidencial

155 no total (7 por círculos uninominais; 148 por plurinominais).
136 deputados no continente, todos por círculos plurinominais.
8 deputados pelas ilhas (2 por círculos uninominais e 6 por plurinominais).
11 deputados pelo ultramar (5 por círculos uninominais e 6 por plurinominais).

Vitória do Partido Nacional Republicano, sob o governo de Sidónio Pais. 900 000 recenseados. A ratio deputado/ população no continente e ilhas  é de 1/41 895. 513 958 votantes nas presidenciais. Nas presidenciais, eleito Sidónio Pais, o único candidato. Na votação presidencial atingiu-se uma participação de cerca de 60%  do eleitorado (513 958 votos no continente, Madeira e parte dos Açores).

Nas eleições para a Câmara dos Deputados e para o Senado houve uma grande abstenção eleitoral, dado que a participou no ato se terá cifrado nos 36%, devido à abstenção de democráticos, evolucionistas e unionistas. Os governamentais asseguraram 105 deputados e 31 senadores. Os monárquicos, para além de 37 deputados, conseguiram 8 senadores. Os católicos apresentaram 13 candidaturas a deputados e 3 ao Senado. Segundo Pinheiro Torres, contra o politique d’abord, ocatholique avant tout.

São eleitos como deputados Alberto Pinheiro Torres (Braga); Francisco Sousa Gomes Veloso (Viana do Castelo; Alberto Dinis da Fonseca (Arganil); e António Lino Neto (Portalegre). O senador é o monárquico legitimista Domingos Pinto Coelho, pelo Algarve que pactuou com os monárquicos, enquanto no Funchal o candidato católico Fernando Sousa apelou ao voto no candidato monárquico Aires de Ornelas.

Distribuição dos deputados
108 dezembristas
37 monárquicos;
5 independentes;
4 católicos.
Distribuição dos senadores
31 dezembristas
8 monárquicos
1 católico

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[startIndexSection name=”1919″]
11 de maio
Para 156 deputados e 68 senadores. Vitória dos democráticos.
50ª eleição geral
4ª eleição da I República
Eleição da Câmara dos Deputados.
jk163 deputados no total. 146 deputados no total do continente 9 nas ilhas; 8 no ultramar. 44 deputados em representação das minorias face ao total de 149 deputados eleitos por círculos plurinominais. 51 círculos eleitorais no total do país. 39 círculos plurinominais no continente 4 círculos nas ilhas (1 uninominal e 3 plurinominais); 8 círculos eleitorais no ultramar (5 uninominais e 3 plurinominais). Vitória dos democráticos. Cerca de 500 000 eleitores. Ratio deputado/ população no continente e ilhas é de 1/ 39 690. Cerca de 300 000 votantes.

Democráticos

96 deputados
45 senadores
Evolucionistas
38 deputados
27 senadores
Unionistas
17 deputados
Independentes
13 deputados
13 senadores
Socialistas

8 deputados. Triplicam a votação e conseguem conquistas as minorias em Lisboa e no Porto, derrotando as candidaturas de evolucionistas e de unionistas.

Católicos

1 deputado (Diogo Pacheco de Amorim eleito pelo círculo da Covilhã)
1 senador (cónego José Duarte Dias de Andrade).
Oliveira Salazar candidata-se por Viana do Castelo, mas desiste em favor do candidato evolucionista, padre Casimiro Rodrigues de Sá.

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[startIndexSection name=”1921″]
10 de julho
Vitória dos liberais; 76 deputados e 32 senadores. Democráticos (54 deputados e 22 senadores). Reconstituintes (12 deputados e 7 senadores). Monárquicos (4 deputados). Católicos (3 deputados e 3 senadores). Independentes (5 deputados e 5 senadores). Dissidentes democráticos, 3 deputados. Regionalistas (2 deputados). Populares (1 deputado e 1 senador). Diversos (3 deputados e 1 senador).
JJ

Eleição de 156 deputados e de 68 senadores.  Cerca de 550 000 eleitores e de 350 000 votantes. Liberais: 76 deputados e 32 senadores. Democráticos: 54 deputados e 22 senadores. Reconstituintes: 12 deputados e 7 senadores. Independentes: 5 deputados e 5 senadores. Monárquicos: 4 deputados. Católicos: 3 deputados e 3 senadores. Dissidentes democráticos: 3 deputados. Regionalistas: 2 deputados. Populares: 1 deputado e 1 senador. Diversos: 3 deputados e 1 senador. Estava no poder o Governo de Tomé de Barros Queirós (governo liberal, de 23 de maio a 30 de agosto de 1921), com Abel Hipólito no interior.

51ª eleição geral
5ª eleição da I República
Eleição da Câmara dos Deputados
163 deputados no total
152 deputados no total do continente

44 deputados em representação das minorias face ao total de 149 deputados eleitos por círculos plurinominais. Vitória dos liberais, sob o governo liberal de Tomé de Barros Queirós. 550 000 eleitores. 350 000 votantes. Vitória dos democráticos em Lisboa, quebra dos socialistas. No círculo ocidental, os monárquicos venceram os liberais.

Liberais
76 deputados (50%)
32 senadores
Democráticos
54 deputados (30%)
22 senadores
Reconstituintes
12 deputados (15%)
7 senadores
Independentes
5 deputados
5 senadores
Monárquicos
4 deputados
Católicos

2 deputados (António de Oliveira Salazar é eleito pelo círculo de Guimarães; José Maria Braga da Cruz por Braga, que aqui venceu o candidato democrático Domingos Pereira)
2 senadores (Fonseca Garcia pela Guarda e Dias de Andrade por Leiria)
Salazar abandona a Câmara dos Deputados após a sessão inaugural

Dissidentes democráticos
3 dissidentes democráticos
Regionalistas
2 regionalistas
Populares
1 deputado
1 senador
Diversos
3 deputados
1 senador
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[startIndexSection name=”1922″]
 
29 de janeiro
Vitória dos democráticos (74 deputados e 37 senadores). Liberais (34 deputados e 10 senadores). Reconstituintes (17 deputados e 10 senadores). Apoiantes do governo de Cunha Leal (12 deputados e 1 senador). Monárquicos (10 deputados e 1 senador). Católicos (5 deputados e 3 senadores). Independentes (5 deputados e 5 senadores) Regionalistas (2 deputados).

el

Eleição de 156 deputados e de 68 senadores. Cerca de 550 000 eleitores e de 380 000 votantes. Democráticos: 74 deputados e 37 senadores. Liberais: 34 deputados e 10 senadores. Reconstituintes: 17 deputados e 10 senadores. Cunha Leal: 12 deputados e 1 senador. Monárquicos: 10 deputados e 3 senadores. Independentes: 5 deputados e 5 senadores. Católicos: 5 deputados e 3 senadores. Regionalistas: 2 deputados. Estava no poder o ministério da concentração partidária de Cunha Leal (abrangendo reconstituintes, liberais e democráticos, de 16 de dezembro de 1921 a 6 de Fevereiro de 1922). 53 dias. Presidente acumula o interior.

52ª eleição geral
6ªeleição da I República
Eleição da Câmara dos Deputados
163 deputados no total
152 deputados no total do continente

44 deputados em representação das minorias face ao total de 149 deputados eleitos por círculos plurinominais. Vitória dos democráticos, com um governo de Cunha Leal, apoiado pelos mesmos democráticos. 550 000 eleitores. 380 000 votantes. Cunha Leal tenta uma conjunção entre alvaristas e liberais, com o apoio das forças vivas da economia.

Democráticos
74 deputados
37 senadores
Liberais
34 deputados
10 senadores

Conquistam as maiorias em Coimbra, Arganil, Tomar, Setúbale e Horta. Têm minorias em Penafiel, Oliveira de Azemeis, Lamego, Castelo Branco, Leiria, Beja, Silves e Ponta Delgada.

Reconstituintes
17 deputados
10 senadores

Conquistam a maioria em Bragança e as minorias em Ponte de Lima, Moncorvo, Santo Tirso, Coimbra, e Évora. Empatam em Viana do Castelo, Gouveia, Alcobaça, Beja e Aljustrel.

Cunha Leal
12 deputados apoiantes de Cunha Leal
1 senador
Monárquicos
10 deputados
3 senadores

Conquistam minorias em Guimarães, Lisboa, Portalegre e Elvas. Empatam em Aveiro e Covilhã.

Independentes
5 independentes
5 senadores
Católicos
3 deputados (António Lino Neto, por Braga, J. Dinis da Fonseca, pela Guarda, e Juvenal de Araújo, pelo Funchal)
2 senadores (Cunha Barbosa por Viana do Castelo e o cónego Dias de Andrade, por Leiria)

Conquistam as minorias em Braga e Funchal e empatam na Guarda. Lino Neto oferece desde logo franca e leal colaboração dos centristas aos trabalhos parlamentares. Em setembro de 1922 chegam mesmo a associar-se à homenagem parlamentar a Teófilo Braga.

Regionalistas
2 deputados

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[startIndexSection name=”1925″]

8 de novembro

Vitória dos democráticos de António Maria da Silva (83 deputados e 39 senadores). Nacionalistas (36 deputados e  senadores). Monárquicos (7 deputados e 6 senadores) Católicos (4 deputados e 4 senadores). União dos Interesses Económicos (4 deputados). Esquerda Democrática (6 deputados e 6 senadores). Socialistas (2 deputados e 2 senadores).

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Eleição de 156 deputados e de 68 senadores. 574 260 eleitores e de 407 960 votantes. Democráticos: 83 deputados e 39 senadores. Nacionalistas: 36 deputados e 8 senadores. Independentes: 18 deputados e 18 senadores. Monárquicos: 7 deputados e 6 senadores. Católicos: 4 deputados e 4 senadores.
União dos Interesses Económicos: 4 deputados.
Esquerda Democrática: 6 deputados e 6 senadores.
Socialistas: 2 deputados e 2 senadores.

Estava no poder o governo de Domingos Pereira, desde 1 de agosto de 1925. 138 dias. Presidente acumula o interior. Ocorreram, entretanto, as últimas eleições do regime, em 5 novembro de 1925, com os democráticos bonzos, liderados por António Maria da Silva a conseguirem 82 deputados, contra 31 dos nacionalistas. Em Lisboa, os democráticos bonzos, os nacionalistas e os socialistas apresentaram-se em conjunto, obtendo 10 448 votos; os outubristas 2052 votos; os monárquicos, 5 972; a esquerda democrática, 6 408.

No Porto, a conjunção entre democráticos e socialistas, 5127 votos; a esquerda democrática, 4 333; os radicais, 2 338 e a União dos Interesses Económicos, 1 772. Há aqui 276 votos para uma lista do funcionalismo e 328 para uma de independentes. 53ª eleição geral.

7ª eleição da I República. 163 deputados no total. 152 deputados no total do continente. 44 deputados em representação das minorias face ao total de 149 deputados eleitos por círculos plurinominais. 574 260 eleitores. 407 960 votantes. Democráticos: 80 deputados bonzos da facção de António Maria da Silva e 39 senadores. Nacionalistas: 36 deputados  e 8 senadores. Conquistam as maiorias em Setúbal e Beja. As minorias em Viana do Castelo, Guimarães, Vila Real, Chaves, Bragança, Moncorvo, Penafiel, Vila Nova de Gaia, Oliveira de Azemeis, Lamego, Alcobaça, Santarém, Aljustrel, Silves e Funchal. Empatam em Coimbra, Castelo Branco, Vila Franca de Xira, Torres Vedras, Elvas, Évora, Estremoz, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada. Independentes: 18 deputados  e 8 senadores. Monárquicos: 6 deputados  e 5 senadores. Esquerda democrática: 6 deputados (facção canhota dos democráticos) e 1 senador. União dos Interesses Económicos: 4 deputados. Católicos: 4 deputados e 1 senador. Socialistas: 2 deputados.

53ª eleição geral
7ª eleição da I República
Eleição da Câmara dos Deputados

163 deputados no total. 152 deputados no total do continente. 44 deputados em representação das minorias face ao total de 149 deputados eleitos por círculos plurinominais. 574 260 eleitores. 407 960 votantes.

Democráticos
80 deputados bonzos da facção de António Maria da Silva
39 senadores
Nacionalistas
36 deputados nacionalistas
8 senadores

Conquistam as maiorias em Setúbal e Beja. As minorias em Viana do Castelo, Guimarães, Vila Real, Chaves, Bragança, Moncorvo, Penafiel, Vila Nova de Gaia, Oliveira de Azemeis, Lamego, Alcobaça, Santarém, Aljustrel, Silves e Funchal. Empatam em Coimbra, Castelo Branco, Vila Franca de Xira, Torres Vedras, Elvas, Évora, Estremoz, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada.

Independentes
18 deputados
8 senadores
Monárquicos
6 deputados
5 senadores
Esquerda democrática
6 deputados (facção canhota dos democráticos)
1 senador
União dos Interesses Económicos
4 deputados
Católicos
4 deputados católicos
1 senador
Socialistas
2 deputados

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