Jurista e poeta. Monárquico integralista. Começa como anarquista, chegando a traduzir Kropotkine. Um dos principais representantes do neo-garrettismo, assume o programa de reaportuguesar Portugal, tornando-o europeu. Amigo de Alexandre Vieira e de Raúl Proença. Tem ligações ao grupo republicano da Biblioteca. Um dos promotores da revista Homens Livres, saída em dezembro de 1923.
Depois do 28 de maio, protege e recolhe em sua casa o republicano Raúl Proença e defende Alexandre Vieira. Em 1935 escreve um livro, Éclogas de Agora, onde condena o salazarismo. Considera que Salazar e o regime cometeram o monstruoso erro psicológico de quererem governar este povo com método geométrico, coercitivo e glaciar, levando a uma rotura no parentesco dos portugueses. Redator da Câmara dos Deputados de 1900 a 1916.
