Sobre as aplicações da teoria dos jogos nos domínios da ciência política e da teoria das relações internacionais, para além dos clássicos, como Von Neumann e Morgenstern [1953], R. D. Luce e H. Raiffa [1957], e Rapoport [1960 e 1964], vejam-se os recentes trabalhos de Allan [1984], Brams [1985 e 1988], Rasmusen [1989], Tsebelis [1990], James D. Morrow [1994], Varoufakis e Hargreaves-Heap [1995].
Destacaremos, contudo, P. Ordeshook, em Game Theory and Political Theory [1988], que retoma as sendas abertas por Olson, Boudon e Bourricaud, em que predomina a perspetiva dos interesses entendidos em termos essencialmente económicos, de acordo com uma certa perspetiva do individualismo metodológico.
Morgenstern dizia que a teoria dos jogos era uma disciplina matemática destinada a tratar de forma rigorosa as questões do comportamento otimizado dos participantes em jogos de estratégia e a determinação dos equilíbrios deles resultantes.