SOBRE

Movimento que visa defender o direito de voto para as mulheres.

Em Inglaterra, logo em 1848, surge a primeira grande reivindicação de Elizabeth Cady Stanton, na Declaração de Sentimentos. Já antes Mary Woollstencraft em Vindictation of the Rights of the Women de 1792 esboçara o modelo.

E John Stuart Mill num discurso proferido na Casa dos Comuns em 1867 mostrou-se favorável à reivindicação. Destaca-se depois a ação de Emmeline Pankhurst que em 1903 funda Women’s Social and Political Union que defende a imediata instauração do direito de voto. Detida e libertada cerca de uma dezena de vezes, celebriza-se pelas greves da fome que promove. Em 4 de junho de 1913 dá-se um acontecimento trágico quando a sufragista Emily Davison de lança sob o cavalo do rei no Derby Day do hipódromo de Epson Downs, falecendo alguns dias mais tarde. Mas é apenas em 1928 que o direito acaba por ser alcançado.

Nos Estados Unidos, surgem também várias greves da fome e o direito conquista-se logo em 1920. Em França, em 1909, é fundada a Union Française pour le Suffrage des Femmes. O parlamento aprova uma moção nesse sentido, mas esta é recusada pelo Senado em 1922 e só em 1944 é que as mulheres passam a poder votar. Noutros países, as mulheres vão alcançando direito de voto: Nova Zelândia (1893), Finlândia (1906), Noruega (1913), Dinamarca (1915), Holanda e Rússia (1917), Alemanha e Áustria (1918), Polónia, Suécia e Checoslováquia (1919). Seguem-se Portugal e Espanha (1931), Brasil e Turquia (1934), Canadá (111940), Itália, Japão e Hungria (1945), Bélgica (1948) e Suíça (1971).

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