Presidente da República, de 15 de maio até 30 de setembro de 1974. Funda depois o MDLP. Militar da arma de cavalaria. Capitão em 1943, depois de em 1941 ter visitado a frente germano-soviética de Leninegrado. De 1955 a 1964 pertence ao Conselho de Administração da Siderurgia Nacional. Tenente-coronel em 1961, oferece-se como voluntário para Angola. Coronel desde 1964. Brigadeiro em 1966. Governador da Guiné, de maio de 1968 a setembro de 1973, transforma-se num dos últimos generais românticos do Ocidente, invertendo a sorte da guerra subversiva movida pelo PAIGC, quando através de processos políticos e psicológicos faz uma política agressiva de intervenção social, nomeadamente pela realização dos Congresso do Povo. Promovido a General em 1972. Não deixa, no entanto, de ter ousadia clássica, bem expressa pela autorização dada desembarque de Alpoim Galvão em Conakri em 25 de novembro de 1969, visando o falhado derrube de Sekou Touré e a prisão de Amílcar Cabral, apenas conseguindo a libertação de militares portugueses aí presos. Ousa também uma política de negociações em nome de uma espécie de paz dos bravos. Neste sentido, encontra-se com Senghor no Senegal em 18 de maio de 1972. Em outubro desse ano recebe proposta de Amílcar Cabral para um encontro. Regressa a Lisboa em 6 de agosto de 1973, sendo substituído em Bissau por Bettencourt Rodrigues. Nomeado por Marcello Caetano, Vice-Chefe do Estado Maior general das Forças Armadas em janeiro de 1974. Lança o livro Portugal e o Futuro em 22 de fevereiro de 1974. Demitido de Vice CEMGFA em 14 de março de 1974. Promovido a marechal em dezembro de 1981.
