Estuda em Glasgow e Oxford. Professor em Glasgow de 1751 a 1763. Começa a ensinar lógica, em 1751, mas no ano seguinte transita para filosofia moral, até 1764. Considera que a ética se baseia na simpatia. Viagem ao continente em 1764-1766, quando se encontra com os enciclopedistas, Voltaire e Turgot. Regressa à Escócia em 1767 e dedica-se a escrever. Parte para Londres em 1773. Publica A Riqueza das Nações em 1776. Comissário das alfândegas de Edimburgo de 1778 até à data da sua morte.
Mestre da escola clássica da economia, é influenciado por Hutcheson, Hume, Mandeville e pela escola escocesa de Ferguson. Defende o princípio da divisão do trabalho. Na base do respetivo pensamento está o princípio hedonístico do interesse pessoal, segundo o qual os homens procuram melhorar a sua situação económica, procurando o máximo de satisfação com o mínimo de esforço, salientando que os motivos egoísticos e a espontaneidade das instituições realizam inconscientemente a providência. O Inquiry, de 1776, teve até ao final do século cinco edições inglesas e quatro traduções francesas.
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The Theory of Moral Sentiments (Londres, 1759).
- Jurisprudence or Notes from the lectures on Justice, Police, Revenue and Arms, lições proferidas em Glasgow, 1776. Cfr. ed. de R. L. Meek, D. D. Raphael e P. G. Stein, Oxford, 1978. Há uma primeira versão de 1762-1763.
- An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations (Londres, 1776) (cfr. Adam Smith, Essays on Philosophical Studies, Oxford, Oxford University Press, 1980; trad. port. de Teodora Cardoso e Luís Cristóvão de Aguiar, com pref. de Hermes dos Santos, Inquérito sobre a natureza e as causas da Riqueza das Nações, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian).
- Muller, Jerry Z., Adam Smith in His Time and Ours. Designing the Decent Society, Princeton, Princeton University Press, 1995.
- Winch, D., Adam Smith’s Politics, Cambridge, Cambridge University Press, 1978.