Ribeiro, Álvaro

1905 – 1981

SOBRE

manuel alegre

Licenciado pela Faculdade de Letras do Porto em 1931. Assume o republicanismo, sendo fundador da Acção Republicana, em 1926, e da Renovação Democrática, em 1931. Excluído do acesso ao professorado, vagueia por Lisboa, até conseguir um lugar de burocrata, enquanto anima, com José Marinho, várias tertúlias filosóficas nalguns cafés de Lisboa. Lança, a partir de 1943, o movimento da Filosofia Portuguesa. Assume o neo-aristotelismo, procurando superar o positivismo dominante desde 1910.

Distingue-se também do saudosismo desencadeado por Pascoaes e assume-se como anti-sebastianista, considerando que, em vez de um monarca decadente, deveria apelar-se para um vindouro Infante de Sagres. Como assinala Pinharanda Gomes, se, como Pascoaes, considera que a poesia é superior à história, logo acrescenta que a filosofia é superior à poesia.

Em 1929 considera que a Democracia, estabelecendo a liberdade política, é o governo verdadeiramente nacional, e só admite como Lei aquela que tiver sido formulada de acordo com todas as correntes de opinião. Critica especialmente a ideia da lei poder ser elaborada apenas pelos delegados do partido vencedor

  • O Problema da Filosofia Portuguesa. Lisboa, Inquérito, 1942.
  • ”Reflexões sobre Política Democrática”. In República, nº 35, 10 de Junho de 1929.
  • Os Positivistas. Subsídios para a história da filosofia em Portugal. Lisboa, Livraria Popular Francisco Franco, 1951.
  • A Razão Animada. Lisboa, Bertrand, 1957.
  • Escritores Doutrinados. Lisboa, SEC, 1965.

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