SOBRE

manuel alegre

Pontifica na corrente denominada ”Filosofia Portuguesa”.

Diretor da revista «57», que funciona como plataforma de divulgação das ideias do movimento.

Procura enxertar na sua patriosofia uma interpretação própria do existencialismo.

Ensaísta português. Filho de António Ferro e de Fernanda de Castro. Licenciado em ciências histórico-filosóficas em Lisboa (1948). Membro ativo do grupo da Filosofia Portuguesa. Tenta a ponte com o existencialismo, sendo um dos responsáveis pela introdução em Portugal do pensamento político de Albert Camus. Dirige as revistas 57 (entre 1957 e 1962) e Espiral (1964-1966). Em 1957 faz parte da comissão organizadora da Sociedade Portuguesa de Escritores, ao lado de Ferreira de Castro e Aquilino Ribeiro. Desde 1958 que, a convite de Branquinho da Fonseca, colabora com o lançamento das bibliotecas itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian. Funda em 1969 o IADE, Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing. Lança a Biblioteca Breve do ICALP e a Fundação Lusíada. Em 1976 defende que não é possível construir uma verdadeira democracia em Portugal que não seja uma democracia portuguesa. Considera que os partidos representam visões do mundo, conceitos do homem e da sociedade, interpretações de valores, sistemas filosófico-ideológicos. Nenhum deles detém a vontade política portuguesa, mas, todos juntos, desde que aprendam a convergir sem perca de autonomia, representam a maior aproximação possível da verdade política portuguesa.

  • O Espírito da Cultura Portuguesa. Lisboa, SEC, 1967.
  • Portugal entre o Ontem e o Amanhã. Da Cisão à Revolução, dos Absolutismos à Democracia. Lisboa, SEC, 1976.
  • A Arte de Continuar Português. Ensaios e Textos Polémicos. Lisboa, Edições do Templo, 1978.
  • Introdução à Filosofia da História. Lisboa, Editorial Verbo, 1982.
  • Poesia e Filosofia do Mito Sebastianista. Ensaio de Filosofia do Mito, 2 vols., Lisboa, Guimarães Editores, 1983.
  • Portugal, Razão e Mistério. Ensaio de Filosofia da História, do Mito e do Símbolo, Vol I Para uma Arqueologia da Tradição Portuguesa, Lisboa, Guimarães, 1986 e Vol II, Projecto Áureo ou Império do Espírito Santo, id., 1987.
  • A Ideia de Portugal na Literatura Portuguesa dos Ultimos 100 Anos. Lisboa, Fundação Lusíada, 1989.
  • Sabatina de Estudos da Obra de António Quadros, Lisboa, Fundação Lusíada, 1995.

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