Se a expressão nação começou por significar aqueles que nascem da mesma raiz, já a expressão pátria vem do latim patrius, isto é, terra dos antepassados. Se a primeira tem uma conotação sanguínea e biológica, a segunda tem uma origem claramente telúrica. Isto é, se a expressão nação apela ao nascimento, à raiz de onde se vem, já a expressão pátria invoca mais o passado e, fundamentalmente, os mortos passados. Saliente-se, a este respeito, que os juristas na Idade Média tanto falavam numa patria sua ou patria propria, no sentido de localidade – equivalente à quilo que em castelhano, ainda hoje se diz com a expressão pátria chica -, como numa communis patria, simbolizada na principal cidade de cada monarquia ou na coroa. É neste segundo sentido que, como refere Martim de Albuquerque, que a expressão pátria vai ser divulgada pelos nossos escritores de Quinhentos. Já também D. Afonso Henriques, num documento de 1132, intitulava-se portugalensium patrie princeps e em 1158 portugalensium patrie rex.
Pátria planetária
Expressão de Teilhard de Chardin. Traduz a tendência para a unidade do mundo.
Pátria carnal
Pátria do homem é o seu mundo interior (Novalis)
Pátria em expansão contra a p.hábito e a p.herança
Pátria em Perigo (Salut Publique)
Patria es Espiritu (Maetzu, Ramiro)
Pátria (Maetzu, Ramiro)
Pátria na Constituição de 1976
Pátria ser espiritual
Pátria, a terra que se beija antes do combate (A. Silva)
Pátria, Jornal Republicano (Magalhães, Alfredo)
Pátria, nação e Estado