Barão e Conde do Tojal. Filho de João Francisco Oliveira, ministro de Portugal em Paris, durante o vintismo.
Proprietário da fábrica de papel do Tojal. Começa como ministro da fazenda em três gabinetes setembristas, não por militância política manifesta, mas por ser um homem rico e com conhecimentos técnicos financeiros. Será um dos sustentáculos ministeriais do cabralismo, onde, para além da fazenda, há-se gerir a marinha e os negócios estrangeiros, sendo também premiado com o pariato em 1942.
Ministro da fazenda do governo de António Dias de Oliveira, de 1 de Julho a 10 de Agosto de 1837. Segundo Oliveira Martins, era, então um homem novo, rico, sem política, banqueiro, inglesado.
Mantém-se como ministro da fazenda no governo de Sá da Bandeira, de 10 de Agosto de 1837 a 22 de Março de 1839.
Volta a tal pasta nos começos de 1841, até Junho, no governo de Bonfim, sucedendo a Manuel Gonçalves de Miranda.
Ministro da fazenda do governo de Terceira de 24 de Fevereiro de 1842 a 20 de Maio de 1846, quando Costa Cabral assume a pasta do reino.
Nomeado par do reino em 3 de Maio de 1842.
Acumula a pasta da marinha, no mesmo governo, de 14 a 15 de Setembro de 1846, até à tomada de posse de Joaquim José Falcão.
Ministro da fazenda do governo de Saldanha, de 20 de Fevereiro a 22 de Agosto de 1847.
Ministro da marinha no mesmo governo, desde 28 de Abril a 22 de Agosto de 1847.
Ministro dos negócios estrangeiros do governo de Costa Cabral, desde 18 de Junho de 1849 até 1851.
