SOBRE

manuel alegre

Ministro do Ultramar de Salazar, de 13 de Abril de 1961 a 4 de Dezembro de 1962, depois de ter sido subsecretário de Estado da administração ultramarina desde 3 de Março de 1960. Assume tais funções face ao prestígio alcançado como professor do Instituto Superior de Estudos Ultramarinos, na altura em que Salazar o qualifica como o maravilhas.

Está, então, ligado ao grupo de Sarmento Rodrigues, ilustre maçon, e à tradição ultramarinista da Sociedade de Geografia de Lisboa, defensora de um patriotismo abrangente e científico, unificador das heranças monárquica e republicana de defesa do património ultramarino. Basta recordar que em finais dos anos quarenta Norton de Matos aparecera a prefaciar obras de Paiva Couceiro, tal como no começo da década de cinquenta o mesmo general edita um manifesto A Nação Una, prefaciado pelo seu antigo adversário Egas Moniz. Aliás, a SGL teve como inspirador Luciano Cordeiro e o ato instituidor da Escola Colonial nasceu do impulso de um governo monárquico progressistas, transformando-se em Escola Superior Colonial em 1919, como ministro João Lopes Soares.

Assumindo o estilo de Talleyrand, consegue projetar-se no regime antifascista, depois de um breve exílio brasileiro. Ascende a deputado pela AD e depois a presidente do CDS. Ligando-se a Mário Soares e à Fundação do Oriente transforma-se num informal senador do sistema, onde pontifica na avaliação das universidades e na opinião institucional ligada aos interesses atlantistas.

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