- Juntas revolucionárias surgidas da movimentação de 20 de agosto de 1820 (Porto) e 13 de setembro (Lisboa).
- Junta Provisional do Governo Supremo do Reino. Fusão das juntas em 27 de setembro de 1820, em Alcobaça.
- Regência do reino nomeada pelas Cortes em 29 de janeiro de 1821.
- Primeiro ministério constitucional de D. João VI, desde 3 de julho de 1821.
- Segundo ministério constitucional de D. João VI. De 7 de setembro de 1821 a 28 de maio de 1823.
Regime Joanino
- Governo de Palmela/Subserra (1823-1825).
- Governo de Lacerda/Barradas (de 15 de janeiro de 1825 a 6 de março de 1826).
Cartismo 1ª vigência
Miguelismo
- Governo miguelista Cadaval/ Basto (1828-1834).
Pedrismo
- Governo da Regência de D. Pedro, de 3 de março de 1832 a 24 de setembro de 1834.
Devorismo (1834-1836)
- Governo de Palmela. Desde 24 de setembro de 1834 até 27 de maio de 1835.
- Governo da fusão de Saldanha. Desde 27 de maio de 1835 a 18 de novembro de 1835.
- Governo de José Jorge Loureiro. De 18 de novembro de 1835 a 20 de abril de 1836.
- Governo de Terceira. De 20 de abril de 1836 a 10 de setembro de 1836.
Setembrismo
- Governo do Conde de Lumiares, com Passos Manuel, no reino, e Sá da Bandeira, na fazenda e nos estrangeiros (desde 10 de setembro de 1836, 55 dias).
- Governo falhado do marquês de Valença. O governo da Belenzada.
- Governo de Sá da Bandeira, com Passos Manuel, no reino e na fazenda, desde 5 de novembro de 1836 (208 dias).
- Governo de Dias de Oliveira, acumulando o reino, desde 2 de junho de 1837 (71 dias). Presidente no reino. Revolta dos Marechais desde 12 de julho de 1837, com confrontos militares que só terminam em 18 de setembro.
- Governo de Sá da Bandeira desde 10 de agosto de 1837, com Júlio Gomes da Silva Sanches no reino, onde será substituído em 22 de março de 1838 por António Fernandes Coelho (617 dias). Revoltas radicais em maio e junho de 1838.
- Governo do barão de Sabrosa desde 18 de abril de 1839 (o ultimo governo do setembrismo propriamente dito, 223 dias). No reino, Júlio Gomes da Silva Sanches.
- Governo de Bonfim desde 26 de novembro de 1839, com Costa Cabral na justiça. E Rodrigo da Fonseca no reino (161 dias). Era o chamado ministério da transição ou ordeiro.
- Governo de Joaquim António de Aguiar desde junho de 1841, mantendo-se Costa Cabral (244 dias). Presidente acumula o reino.
Cabralismo (1842-1851)
- Governo do Duque da Terceira desde 9 de fevereiro (1564 dias). Passa a cartista a cem por cento em 24 de fevereiro com a entrada de Costa Cabral para a pasta do reino.
- Governo de Palmela desde 20 de maio de 1846 (140 dias).
- Governo de Saldanha desde 23 de julho de 1846 (987 dias).
- Governo de Costa Cabral desde 18 de junho de 1849 (683 dias). Presidente acumula o reino.
Regeneração
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Governo de Saldanha desde 22 de maio de 1851 até 1856 (1864 dias). No reino, José Fereira Pestana, até 7 de julho, quando foi substituído por Rodrigo da Fonseca. Maioridade de D. Pedro V em 10 de setembro de 1855.
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Governo de Loulé desde 6 de junho de 1856, até 1859 (1014 dias). No reino, Júlio Gomes da Silva Sanches, até 14 de março de 1857, onde foi substituído por Loulé.
- Governo regenerador desde 16 de março de 1859, sob a presidência do Duque da Terceira e depois de J. A. Aguiar (477 dias). No reino, Fontes Pereira de Melo.
- Segundo governo histórico desde 4 de julho de 1860 até 1865, sob a presidência de Loulé que acumula a pasta do reino, onde será substituído por Anselmo Braamcamp em 21 de fevereiro de 1862 (1749 dias).
- Governo de Sá da Bandeira desde 17 de abril de 1865. No reino, Silva Sanches (141 dias).
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Governo da fusão entre regeneradores, então chefiados por Joaquim António de Aguiar, e de históricos, chefiados por Loulé, sob a presidência de Joaquim António de Aguiar, de 4 de setembro de 1865 até 1868 (853 dias). Martens Ferrão na pasta do reino desde 9 de maio de 1866.
- Governo de Ávila desde 4 de janeiro de 1868 com o apoio dos reformistas. Ávila no reino e Dias Ferreira na fazenda (201 dias). Sobe ao governo depois da revolta fiscal da Janeirinha que se insurgia contra o imposto de consumo lançado por Fontes em 7 de dezembro de 1867.
- Governo reformista de Sá da Bandeira, desde 22 de julho de 1868. Alves Martins no reino (386 dias). Começa a estruturar-se o partido reformista, como forma de apoio ao governo.
- Terceiro governo histórico de 11 de agosto de 1869 a 26 de maio de 1870 sob a presidência de Loulé, acumulando o reino, reunindo a unha negra de Tomás Lobo d’Ávila e a unha branca de Loulé e José Luciano (289 dias).
- Governo de Saldanha, com regeneradores, reformistas e penicheiros, desde 19 de maio de 1870. Rodrigues Sampaio no reino (96 dias).
- Governo de Sá da Bandeira de 19 de agosto de 1870 a outubro de 1870. Alves Martins no reino (62 dias).
- Governo de Ávila, com históricos e dois reformistas, desde 29 de outubro de 1870 a 13 de setembro de 1871. Alves Martins no reino (320 dias).
- Governo regenerador de setembro de 1871 a março de 1877, sob a presidência de Fontes. Rodrigues Sampaio no reino (2001 dias).
- Governo de Ávila desde março de 1877, com o apoio dos progressistas e dos regeneradores. Presidente acumula o reino (331 dias). De 5 de março de 1877 a 29 de janeiro de 1878.
- Governo de Ávila (1877-1878). De 5 de março de 1877 a 29 de janeiro de 1878.
- Governo regenerador de Fontes de janeiro de 1878 a 1 de junho de 1879 (489 dias).
- Governo progressista desde 1 de junho de 1879, sob a presidência de Anselmo Braamcamp, com José Luciano no reino (664 dias). Aprovada moção de desconfiança por 75 contra 29.
- Governo regenerador desde 25 de março de 1881. Primeiro com Rodrigues Sampaio (até 14 de novembro de 1881) e depois com Fontes (até 20 de fevereiro de 1886) (1794 dias).
- Governo progressista de José Luciano entre 20 de fevereiro de 1886 e 14 de janeiro de 1890. O presidente acumula a pasta do reino (1425 dias).
- Governo regenerador de António Serpa de 14 de janeiro a 14 de outubro de 1890. Presidente acumula a pasta do reino (274 dias).
- Governo extra-partidário de João Crisóstomo de 14 de outubro de 1890 a janeiro de 1892. No reino, António Cândido, até maio de 1891, quando é substituído por Lopo Vaz (462 dias).
- Governo de José Dias Ferreira de 17 de janeiro de 1892 a 23 de fevereiro de 1893 (404 dias).
- Governo regenerador de Hintze Ribeiro, a partir de 22 de fevereiro de 1893 até 7 de fevereiro de 1897. João Franco no reino (1446 dias).
- Governo progressista desde 7 de fevereiro de 1897 a 26 de junho de 1900, de José Luciano, acumulando o reino (1235 dias).
Desagregação Partidária
- Governo regenerador de Hintze Ribeiro de 26 de junho de 1900 a 20 de outubro de 1904. Presidente acumula a pasta do reino (1578 dias).
- Governo progressista de José Luciano de 20 de outubro de 1904 a 1 fevereiro de 1906 (516 dias). Pereira Miranda no reino até 26 de abril de 1905. Segue-se Eduardo José Coelho.
- Governo regenerador de Hintze a partir 20 de março de 1906, até 17 de maio (62 dias). Presidente acumula o reino.
- Governo de João Franco a partir de 19 de maio de 1906. Até 2 de maio de 1907 com o apoio dos progressistas (627 dias). Presidente acumula o reino.
- Governo da acalmação de Ferreira do Amaral de 4 de fevereiro a 25 de dezembro de 1908 (326 dias). Apoio de José Luciano e Júlio de Vilhena.
- Governo de Campos Henriques até 11 de abril de 1909 (Campos Henriques chefiou a dissidência de um terço dos deputados regeneradores e coligou-se com os progressistas). Dura 108 dias.
- Governo de Sebastião Teles até 14 de maio de 1909 (4 progressistas, 2 henriquistas, um amaralista). 34 dias.
- Governo de Venceslau de Lima até 22 de dezembro de 1909 (extrapartidário). 223 dias.
- Governo de Veiga Beirão até 26 de junho de 1910. 187 dias.
- Governo de Teixeira de Sousa, de 26 de junho de 1910 a 5 de outubro de 1910 (chefe dos regeneradores desde 23 de dezembro de 1909). 102 dias. O último governo da monarquia.