Governos da I República

1910

1911

  • Governo de João Chagas (de 3 de setembro a 12 de novembro de 1911 (oposição dos afonsistas) até 7 de novembro (perde apoio dos almeidistas). 70 dias. Congresso do PRP em 27 de outubro. Presidente acumula o interior.

  • Governo de Augusto de Vasconcelos desde 12 de novembro de 1911 (três democráticos e quatro homens do bloco). 217 dias. Cerca de sete meses. Governo constitucional.

1912

  • Governo de Duarte Leite de 16 de junho de 1912 a 9 de janeiro de 1923 (3 democráticos, 2 unionistas e 2 evolucionistas). 198 dias. Cerca de seis meses e meio. Presidente acumula o interior.

1913

  • Governo de Afonso Costa de 9 de Janeiro de 1913 (integrado por democráticos e independentes agrupados de António Maria da Silva, com o apoio parlamentar dos unionistas).  396 dias.

1914

  • Governo de Bernardino Machado, desde 9 de fevereiro de 1914 (quatro democráticos e os restantes independentes). Bernardino no interior. 306 dias.

1915

  • Governo de Pimenta de Castro, até 14 de maio de 1915 (109 dias). Gomes Teixeira no interior. Chega a ser elaborada nova lei eleitoral que dava direito de voto a oficiais, sargentos e equiparados, ao mesmo tempo que criava 22 círculos plurinominais no Continente.
  • Governo de João Chagas/ José de Castro, desde 15 de maio de 1915. João Chagas acumula o interior. A partir de 17 de maio é substituído nas duas funções por José de Castro. A partir de 19 de junho de 1915, José Augusto Ferreira da Silva no interior. A partir de 11 de novembro de 1915, Catanho de Meneses.

1916

1917

1918

  • Sidonismo (desde 5 de dezembro de 1917). Constituído governo em 12 de dezembro de 1917, com três unionistas e dois centristas. 376 dias.

1919

  • Governo de Domingos Pereira (de 30 de março de 1919 a 29 de junho do mesmo ano, com democráticos, evolucionistas, unionistas, independentes e socialistas). 92 dias. Presidente acumula com o interior.
  • Governo de Sá Cardoso (da ala moderada dos democráticos, de 29 de junho de 1919 a 15 de janeiro de 1920). 205 dias. Presidente acumula com o interior.

1920

  • Governo de Fernandes Costa, nomeado no dia 15 de janeiro. António Granjo previsto para o interior. Não toma posse e é reconduzido o gabinete de Sá Cardoso.
  • Governo de António Granjo (de 19 de julho a 20 de novembro de 1920, numa aliança entre liberais e reconstituintes). 124 dias. Felisberto Alves Pedrosa no interior.
  • Governo de Álvaro de Castro (de 20 a 30 de novembro, com reconstituintes, populares e democráticos). 10 dias. Presidente acumula o interior.

1921

  • Governo de Liberato Pinto (de 30 de novembro de 1920 a 2 de março de 1921, com democráticos, reconstituintes e populares). 92 dias. Presidente acumula o interior.

  • Governo de Bernardino Machado (de 2 de março a 23 de maio, com democráticos, reconstituintes e populares, mas com oposição dos liberais) . 82 dias. Presidente acumula o interior.
  • Depois da noite sangrenta os governos outubristas. Primeiro, o de Manuel Maria Coelho (de 19 de outubro a 5 de novembro). 17 dias. Presidente acumula o interior.

1922

1923

  • Governo de Álvaro de Castro (com democráticos, seareiros e independentes, de 18 de dezembro de 1923 a 6 de julho de 1924). 203 dias. Sá Cardoso no interior.

1924

  • Governo de Rodrigues Gaspar (com predominância democrática, de 6 de julho a 23 de novembro de 1924). 139 dias. Presidente acumula o interior.

1925

  • Governo de Vitorino Guimarães (com sete democráticos, 2 reconstituintes e 2 independentes, dito governo misto de simpatia de canhotos, de 15 de fevereiro a 1 de julho de 1925). 136 dias. Presidente acumula o interior.