SOBRE

AS FORÇAS VIVAS DO CABRALISMO. DEPOIS DA RESTAURAÇÃO DA CARTA

Substituindo-se ao velho partido cartista, punha no lugar de uma ideia uma oligarquia, fazendo de um partido, na genuína aceção da palavra, um bando cujas fileiras ameaçavam destruir, em nome de planos governativos mais ou menos bem concebidos, tudo quanto em Portugal havia de nobreza no carácter, de independência na inteligência, de calor no coração. Oliveira Martins

A partir do momento em que se convertera numa conquista insurreccional, a Carta deixara de ser uma concessão régia para passar a ser uma imposição revolucionária, e, assim sendo, já não podia considerar-se como garante do estabelecimento pacífico e duradouro da monarquia representativa em Portugal. A Carta Constitucional de 1826 era, a partir de agora, uma nova Constituição de 1822, de sinal contrário, é certo, mas igualmente perigosa. Manuel Filipe da Cruz Canaveira

De 7 a 8 de fevereiro de 1842

  • Palmela na presidência e nos estrangeiros;
  • Joaquim António Magalhães no reino e interino da justiça no dia 7;
  • Sá da Bandeira na guerra;
  • Jervis Atouguia na marinha e ultramar;
  • Joaquim Filipe Soure nos negócios eclesiásticos e justiça (no dia 8);
  • Ávila mantém-se na fazenda.

No dia 27 de janeiro de 1842, restaurada a Carta no Porto, surgindo uma junta provisória de governo, com António Bernardo da Costa Cabral, barão da Ponte de Santa Maria. Marcelino Máximo de Azevedo e Melo e António Pereira dos Reis.

Reunião de senadores em casa do duque de Palmela e de deputados em casa de Atouguia, protestando contra a restauração da Carta.

No dia 8 de fevereiro a guarnição do castelo de S. Jorge saúda a restauração da Carta com uma salva de artilharia; segue-se um motim popular cartista.

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