Assume-se como um nihilista que pretende destruir a violência do Estado, considerando que, desde Bakunine, a Europa tem falta de uma ideia radical de liberdade. Os surrealistas têm essa ideia.
Considera que o nazismo entende a história como Estado de exceção, dado que o Estado de exceção é um conceito limite que se manifesta num caso limite onde a ordem jurídica não assenta numa norma, mas no monopólio da decisão, onde soberano é o que decide num Estado de exceção. Ora acontece que a exceção transformou-se em regra, o caso limite no caso normal, onde o soberano representa a história. Tem nas suas mãos o acontecimento histórico como se este fosse um cetro.
- Thesen uber den Begriff der Geschichtliche. Obra escrita em 1939-1940, mas apenas publicada postumamente) (cfr. trad. fr. Mythe et Violence, Paris, Librairie Denoël, 1971).
- Buci-Glucksmann, Christine, «Walter Benjamin», in Dictionnaire des Oeuvres Politiques, pp. 67-74.4Gomes, F. Soares, «Walter Benjamin», in Logos, 5, cols. 763-765.